domingo, 26 de abril de 2009

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE SÃO JOSÉ DO BREJO DO CRUZ!!!

Os professores juntamente com todos os funcionários da escola promoverão no dia 28 de abril uma panfletagem na cidade de São José. O objetivo desta panfletagem é a orientação da comunidade em relação aos cuidados da água, as soluções para o lixo e o combate à Dengue. Para isso, foi elaborado um panfleto e um adesivo para serem distribuídos e colados aos moradores e residências, respectivamente. O panfleto tratará da orientação relatada acima.

Cidadania: Promovendo qualidade de Vida

O que é cidadania?

Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas. Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que mais necessitam.

Ser voluntário!

Ser voluntário é saber compartilhar o que temos de mais precioso: amor, felicidade, sabedoria, conhecimento, tempo e humildade.


CUIDE DA SUA ÁGUA!!!
DICAS PRECIOSAS:

· Jamais jogue lixos (papel, plastico, comida, etc.) em rios, riachos, lagoas, mar ou no chão, isso diminui a poluição nas águas, é claro).

· Ao escovar os dentes ou lavar as maõs não deixe a torneira aberta. Você estará economizando 16.425 litros de água por ano!
· Tome banhos rápidos, não fique embaixo d'água enrolando. Convém saber que, em média, um chuveiro gasta 70 litros de água em apenas 5 minutos ou seja, em média, 25.550 litros por um ano!

· Quando fôr lavar a louça, tente primeiro ensaboar tudo, para depois abrir a torneira.
· Lavar o carro com a mangueira aberta envolve o uso de aproximadamente 600 litros de água, enquanto que lavá-lo com o balde, 60 litros são gastos.

· Lave, raramente, as calçadas de sua casa, isto gera muita economia.

Tempo de decomposição de materiais usualmente jogados nos rios, nos lagos e no mar:- Papel - de 3 a 6 meses- Pano - de 6 meses a 1 ano- Filtro de cigarro - 5 anos- Chiclete - 5 anos- Madeira pintada - 13 anos- Nylon - mais de 30 anos- Plástico - mais de 100 anos- Metal - mais de 100 anos- Borracha - tempo indeterminado- Vidro - 1 milhão de anos.

SOLUÇÕES PARA O LIXO:

· Evite sacolas plásticas de lojas ou supermercados;
· Sempre que possível, evite produtos descartáveis;
· Não jogue lixo na rua;
· Não jogue no lixo roupas, brinquedos antigos, utensilios de casa ou sapatos, doe para alguém;
· Economize energia;
· Participe de associações de bairro e de movimentos ecológicos para ajudar e pressionar o governo em todas as questões ligadas à proteção do meio ambiente.
Dengue: Que bicho é esse?

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Ele é escuro, com listras brancas, menor que um pernilongo. Tem por hábito picar durante o dia e se desenvolve em água PARADA e LIMPA.

· Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas. Na hora de lavar o recipiente, passe um pano grosso ou bucha nas bordas. Substitua a água dos vasos de plantas por areia grossa umedecida.
· Esvazie as garrafas sem uso;
· Todo material descartável que acumula água deve ser jogado no lixo;
· Pneus velhos são um dos lugares preferidos do mosquito da dengue. Por isso, eles devem ser guardados em lugar coberto ou furados
· Mantenha as caixas d´água, poços, latões e filtros bem fechados;
· Troque diariamente a água de bebedouros de animais. Leve bem o recipiente com uma escova ou bucha;
· Mantenha limpas as calhas, lajes e piscinas.;
Elimine a água acumulada em bambus, bananeiras, broméias, etc. Evite plantas que acumulem água, como gravatás, babosa, espada-de-São-Jorge, entre outras.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

ESTRUTURA E PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

ESTRUTURA E PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
PROF. PEDRO ALVES – LÍNGUA PORTUGUESA
ESTRUTURA DAS PALAVRAS

A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos.
Exemplo: gatinho – gat + inho Infelizmente – in + feliz + mente
ELEMENTOS MÓRFICOS
Os elementos mórficos são:
Radical;
Vogal temática;
Tema;
Desinência;
Afixo;
Vogais e consoantes de ligação.
RADICAL
O significado básico da palavra está contido nesse elemento; a ele são acrescentados outros elementos.
Exemplo: pedra, pedreiro, pedrinha. OBS.: Palavras cognatas são palavras que possuem um mesmo radical. Ex: mar, fé, som.
AFIXOS
São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os afixos podem ser:
PREFIXOS – quando colocado antes do radical;
SUFIXOS – quando colocado depois do radical
Exemplo:
Pedrada.
Inviável.
Infelizmente

DESINÊNCIAS
São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem apresentar. São subdivididas em:
DESINÊNCIAS NOMINAIS;
DESINÊNCIAS VERBAIS.


DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As desinências de gênero são a e o; as desinências de número são o s para o plural e o singular não tem desinência própria.
Exemplo: gat o Radical desinência nominal de gênero
Gat o s Radical d.n.g d.n.n
d.n.g » desinência nominal de gênero / d.n.n » desinência nominal de número
DESINÊNCIAS VERBAIS – indicam o modo, número, pessoa e tempo dos verbos.
Exemplo: cant á va mos
Radical v.t d.m.t d.n.p
v.t » vogal temática
d.m.t » desinência modo-temporal
d.n.p » desinência número-pessoal

VOGAL TEMÁTICA
Tem como função preparar o radical para ser acrescido pelas desinências e também indicar a conjugação a que o verbo pertence.
Exemplo: cantar, vender, partir.
OBSERVAÇÃO:
Nem todas as formas verbais possuem a vogal temática.
Exemplo: parto (radical + desinência)

TEMA
É o radical com a presença da vogal temática. Exemplo: choro, canta.
VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO
São elementos que são inseridos entre os morfemas (elementos mórficos), em geral, por motivos de eufonia, ou seja, para facilitar a pronúncia de certas palavras.
Exemplo: silvícola, paulada, cafeicultura.
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

Inicialmente observemos alguns conceitos sobre palavras primitivas e derivadas e palavras simples e compostas:
PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras. Exemplo: pedra, casa, paz, etc.

PALAVRASDERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já existentes.
Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada de ferro).
PALAVRAS SIMPLES – são aquelas que possuem apenas um radical.
Exemplo: cidade, casa, pedra.
PALAVRAS COMPOSTAS - são palavras que apresentam dois ou mais radicais. Exemplo: pé-de-moleque, pernilongo, guarda-chuva.
Na língua portuguesa existem dois processos de formação de novas palavras: derivação e composição.
DERIVAÇÃO
É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras:
Prefixal;
Sufixal;
Parassintética;
Regressiva;
Imprópria.

PREFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo a um radical. Exemplo: desfazer, inútil.

Vejamos alguns prefixos latinos e gregos mais utilizados:
PREFIXO LATINO
PREFIXO GREGO
SIGNIFICADO
EXEMPLOS
PREF. LATINO
PREF. GREGO
Ab-, abs-
Apo-
Afastamento
Abs ter
Apo geu
Ambi-
Anfi-
Duplicidade
Ambí guo
Anfí bio
Bi-
di-
Dois
Bí pede
Dí grafo
Ex-
Ex-
Para fora
Ex ternar
Êx odo
Supra
Epi-
Acima de
Supra citar
Epi táfio
SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um sufixo a um radical. Exemplo: carrinho, livraria.
Vejamos alguns sufixos latinos e alguns gregos:
SUFIXO LATINO
EXEMPLO
SUFIXO GREGO

EXEMPLO
-ada
Paulada
-ia
Geologia
-eria
Selvageria
-ismo
Catolicismo
-ável
Amável
-ose
Micose
PARASSINTÉTICA – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao radical.
Exemplo: anoitecer, pernoitar.
OBSERVAÇÃO :
Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas não são formadas por parassíntese. Para que ocorra a parassíntese é necessário que o prefixo e o sufixo juntem-se ao radical ao mesmo tempo. Para verificar tal derivação basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra deixar de ter sentido, então ela foi formada por derivação parassintética. Caso a palavra continue a ter sentido, mesmo com a retirada do prefixo ou do sufixo, ela terá sido formada por derivação prefixal e sufixal.
REGRESSIVA - processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos. Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar)
O debate foi longo. (do verbo debater)

IMPRÓPRIA - processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra sem que sua forma se altere.
Exemplo: O jantar estava ótimo
COMPOSIÇÃO
É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de duas formas:
JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO.

JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma forma como eram antes da composição.
Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de + moleque)
AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia.
Exemplo: planalto (plano + alto)
Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são hibridismo, abreviação e onomatopéia.
ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO
É a forma reduzida apresentada por algumas palavras:
Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta).
HIBRIDISMO
É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes.
Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego).
ONOMATOPÉIA Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza. Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!

RESUMO SOBRE SUBSTANTIVO (1º ANO - ENSINO MÉDIO)

SUBSTANTIVO

Colômbia, bola, medo, trovão, paixão, etc. Essas palavras estão dando nome a lugar, objeto, sensação física, fenômenos da natureza, emoções, enfim as coisas em geral. Esses nomes são chamados SUBSTANTIVOS.
Concreto;
Abstrato;
Comuns;
Próprios.
Assim, podemos dizer que substantivo é a palavra que dá nome aos seres. Eles podem ser classificados da seguinte forma:

CLASSIFICAÇÃO DO SUBSTANTIVO

CONCRETO
É aquele que indica a existência de seres reais ou imaginários.
Exemplos:
Reais imaginários
Brasil bruxa
Recife curupira
ABSTRATO
É aquele que indica sentimentos, qualidades, ações, estados e sensações.
Exemplo:
Sentimento: amor, ódio, paixão;
Qualidade: honestidade, fidelidade, perfeccionismo;
Ações: trabalho, doação;
Estado: vida, solidão, morte;
Sensação: calor, frio.

COMUNS
É aquele que indica elementos de uma mesma espécie.
Exemplo:
Criança, cidade, livro.
PRÓPRIO
É aquele que indica um ser em particular.
Exemplo:
Roberto, Pernambuco, Capibaribe, Brasil.
Os nomes próprios são utilizados principalmente em:
Rios: Capibaribe, Amazonas;
Cidades: Recife, Porto Alegre;
Estados: Pernambuco, Rio Grande do Sul;
Países: Brasil, Austrália;
Pessoas: Rubem, Antônio;
Empresas: Intel, Oracle.
Observação: o substantivo coletivo é um substantivo comum que, mesmo no singular indica um agrupamento, multiplicidade de seres de uma mesma espécie.
Constelação » estrelas;
Cáfila » camelos.
Vejamos alguns substantivos coletivos:
Alcatéia » lobos;
Arquipélago » ilhas;
Banca » examinadores, advogados;
Boiada » bois;
Cacho » bananas, uvas;
Década » período de dez anos;
Discoteca » discos;
Enxame » abelha, insetos;
Esquadrilha » aviões;
Fauna » animais de uma região;
Frota » carros, ônibus;
Lustro » período de cinco anos;
Manada » bois, porcos;
Pinacoteca » quadros;
Quadrilha » ladrões;
Rebanho » gado, ovelhas;
Resma » quinhentas folhas de papel;
Século » período de cem anos;
Triênio » período de três anos;
Vocabulário » palavras.
FORMAÇÃO DO SUBSTANTIVO
Quanto à formação o substantivo pode ser:
Primitivo;
Derivado;
Simples;
Composto

PRIMITIVO
Dá origem a outras palavras.
Exemplo: Pedra, ferro, vidro.
DERIVADO
É originado através de outra palavra.
Exemplo: Pedreira, ferreiro, vidraçaria.
SIMPLES
Apresenta apenas um radical na sua formação.
Exemplo: Vidro, pedra.
COMPOSTO
Apresenta dois ou mais radicais na sua formação.
Exemplo: Pernilongo, couve-flor.
FLEXÃO DO SUBSTANTIVO

Por ser uma palavra variável o substantivo sofre flexões para indicar:
Gênero: masculino ou feminino;
Número: singular ou plural;
Grau: aumentativo ou diminutivo.

GÊNERO DO SUBSTANTIVO
Na língua portuguesa há dois gêneros: masculino e feminino. Será masculino o substantivo que admitir o artigo o e feminino aquele que admitir o artigo a.
Exemplo:
O avião o calçado o leão /A menina a camisa a cadeira

SUBSTANTIVO BIFORME
Na indicação de nomes de seres vivos o gênero da palavra está ligado, geralmente, ao sexo do ser, havendo, portanto, uma forma para o masculino e outra para o feminino.
Exemplo:
Garoto – substantivo masculino indicando pessoa do sexo masculino;
Garota – substantivo feminino indicando pessoa do sexo feminino.
FORMAÇÃO DO FEMININO
O feminino pode ser formado das seguintes formas:
- trocando a terminação o por a: Exemplo: moço moça menino menina
- trocando a terminação e por a: Exemplo: gigante giganta mestre mestra
- acrescentando a letra a: Exemplo: português portuguesa cantor cantora
- mudando-se ao final para ã, ao, ona: Exemplo: catalão catalã valentão valentona/leão leoa
- com esa, essa, isa, ina, triz: Exemplo: conde condessa /príncipe princesa/poeta poetisa/czar czarina/ator atriz
por palavras diferentes: Exemplo: cavaleiro amazona /padre madre
homem mulher

SUBSTANTIVOS UNIFORMES
Há substantivos que possuem uma só forma para indicar tanto o masculino quanto o feminino. Podemos classificá-los em:
EPICENOS
SOBRECOMUNS
COMUNS DE DOIS GÊNEROS


EPICENOS
São substantivos que designam alguns animais e têm um só gênero. Para indicar o sexo são utilizadas as palavras macho ou fêmea. Exemplo:
Cobra macho cobra fêmea/Peixe macho peixe fêmea
Jacaré macho jacaré fêmea
SOBRECOMUNS
São substantivos que designam pessoas e tem um só gênero tanto para o masculino como para o feminino. Exemplo:
A criança – masculino ou feminino /O indivíduo – masculino ou feminino / A vítima – masculino ou feminino
COMUNS DE DOIS GÊNEROS
São substantivos que apresentam uma só forma para o masculino e para o feminino. A distinção se dá através do artigo, adjetivo ou pronome. Exemplo:
O motorista a motorista /Meu colega minha colega
Bom estudante boa estudante
CONCLUSÃO

Nessa primeira parte vimos à definição de substantivo – palavra que dá nome aos seres – sua classificação, formação e flexão.
Os substantivos são classificados como: concreto – indica a existência de seres reais ou imaginários -, abstratos – indica sentimentos, qualidades, ações, estados e sensações -, comuns – indica elementos de mesma espécie – e próprios – indicam um ser em particular e são utilizados para nomear rios, cidades, estados, países, pessoas e empresas -. Quanto a sua formação o substantivo pode ser primitivo – dá origem a outras palavras – e derivado – é originado através de outras palavras.
Quanto a sua flexão ele indica o gênero – masculino ou feminino, número – singular ou plural – e grau – aumentativo ou diminutivo.
Primeiramente vimos, apenas, a flexão do substantivo quanto ao gênero, onde o substantivo será masculino se admitir o artigo o e será feminino se admitir o artigo a. Os substantivos biformes ligam o gênero da palavra ao sexo do ser, havendo, portanto, uma forma para o masculino e outra para o feminino. Já os substantivos uniformes possuem uma só forma tanto para o masculino como para o feminino, podendo ser classificados em epicenos – indicam o sexo através da utilização das palavras macho ou fêmea –, sobrecomuns – têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino – e o comum de dois gêneros – a distinção do substantivo se dá através do artigo, adjetivo ou pronome. Também apresentam uma só forma para o masculino e para o feminino.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

ATENÇÃO ALUNOS DO 3º ANO!!! (RESUMO SOBRE VERBOS)

VERBOS – 3º ANO – PROF. PEDRO ALVES


Verbos se flexionam em:
Pessoa – 1ª, 2ª, 3ª;
Tempo – Presente, pretérito, futuro...;
Modo – Indicativo, Subjuntivo, Imperativo;
Número – Singular e Plural;
Voz – Ativa, passiva, reflexiva;
Verbo é a palavra essencial para exprimir uma ideia ou apresentar um enunciado.
INDICA:
Ação – Vanilda andava pela escola.
Estado – Iago estava apaixonado.
Desejo – Queria muito uma escola na praia.
Fenômeno da natureza – Choveu sem parar naquele dia.

CONJUGAÇÃO – O QUE É?

Trata-se do conjunto de formas dessa categoria gramatical para a estruturação de um pensamento. Tais como: pessoa, número, modo, tempo e voz.

PESSOA E NÚMRO
O verbo concorda com o ser ou coisa que pratica a ação.
As pessoa são três e podem estar no singular ou no plural.
Exemplo:
Eu falo, Tu falas, Ele fala, Nós falamos, Vós falais, Eles falam.

TEMPO
A flexão de tempo indica o momento em que se dá o fato expresso pelo verbo:
Presente. O fato ocorre no momento em que se fala: Ana Paula espera a filha na escola.

Pretérito (passado). O fato já ocorreu: Os alunos chegaram atrasados.

Futuro. O fato ainda vai ocorrer: Assistirei ao filme no domingo.

Tempos compostos – verbo auxiliar e um principal: Jéssica estava vindo para a escola.

MODO
Indica a maneira e a circunstancia em que o fato é descrito. São três:
Indicativo – O fato é dado como certo, real, definitivo:
Ex.: Franciélio Pensa de maneira errada sobre esse assunto.

Subjuntivo – O fato é apresentado de modo duvidoso, incerto, hipotético: Ex.: Não acredito que ele consiga fazer esse serviço.

Imperativo – A pessoa que fala manifesta um pedido, convite, determinação ou desejo: Ex.: Faça o que eu estou dizendo.

O imperativo pode ser positivo ou negativo:
Chegue na hora./Não perca a condução.

FORMAS NOMINAIS
Existem formas verbais que podem desempenhar a função de substantivos, adjetivos e advérbios (nomes) em determinadas situações.

São:
O infinitivo – Havia muito para fazer.
O gerúndio – O verão está chegando.
O particípio – Encerrado o espetáculo, todos saíram.

O infinitivo pode ser pessoal ou impessoal. Denomina-se:
1. pessoal, quando tem sujeito:
Para sermos vencedores é preciso lutar. [sujeito: nós]
2. Impessoal, quando não tem sujeito:
“Ser ou não ser, eis a questão.” (Shakespeare)

O infinitivo pessoal ora se apresenta flexionado, ora não-flexionado:

1. flexionado: andares tu, andarmos nós, andardes vós, andarem eles
2. não-flexionado: andar eu, andar ele
V O Z
Designa o modo pelo qual o sujeito se relaciona com o verbo. São três:
1. Ativa. O sujeito é o agente, pratica a ação expressa pelo verbo:
Os laboratórios pesquisam substâncias e fabricam remédios.
2. Passiva. O sujeito sofre a ação expressa pelo verbo:
Pesquisam-se substâncias./ Os remédios são fabricados pelos laboratórios.
2a. Analítica. É a passiva formada pelos verbos ser e estar mais particípio do verbo principal: A escola foi elogiada por todos./ A árvore estava plantada.
2b. Sintética (ou pronominal). É constituída pelo pronome se, com o verbo na terceira pessoa, e o verbo concorda com o sujeito: Ex.: Aluga-se apartamento, alugam-se apartamentos.
3. Reflexiva. O sujeito pratica e recebe a ação: O jogador machucou-se num lance sem bola./Deitou-se bem cedo./ Lavou-se cuidadosamente.

ELEMENTOS ESTRUTURAIS DO VERBO
O verbo pode apresentar, em sua estrutura ou formação, os seguintes elementos mórficos: radical, vogal temática, tema e desinências. Vejamos cada elemento.
RADICAL
É o elemento mórfico básico que contém a significação do verbo.
Observe: falou/falo/falamos/falarei/falasse
Se tirarmos as terminações do infinitivo impessoal (-ar, -er ou –ir) de um verbo, teremos o radical desse verbo. Veja:
Fal-ar prend-er sorr-ir
radical radical radical
FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS
Formas rizotônicas – são aquelas em que o acento tônico recai no radical: compro, pensas, vendem, parte.
Formas arrizotônicas – são aquelas em que o acento tônico recai fora do radical: compramos, pensais, vendeis, partimos.
VOGAL TEMÁTICA
Tem como função preparar o radical para ser acrescido pelas desinências e também indicar a conjugação a que o verbo pertence.
Exemplo: cantar, vender, partir.
OBSERVAÇÃO:
Nem todas as formas verbais possuem a vogal temática.
Exemplo: parto (radical + desinência)
TEMA
É o radical com a presença da vogal temática. Exemplo: choro, canta.

DESINÊNCIA
É o elemento final do verbo que designa o modo e o tempo (desinência modo-temporal), o número e a pessoa (desinência número-pessoal), em que o verbo está flexionado.
A DESINÊNCIA MODO-TEMPORAL – indica o modo e o tempo do verbo.
Exemplo: cant á va mos Radical v.t d.m.t d.n.p

v.t » vogal temática
d.m.t » desinência modo-temporal
d.n.p » desinência número-pessoal
namoravam d. m. t. do pret. Imp. do indicativo
Disséramos d.m.t. do pret. Mais-que-perfeito do indicativo
Ouvirias d.m.t. do fut. do pret. do indicativo
A desinência modo-temporal não está presente em todos os tempos verbais; alguns apresentam apenas a desinência número-pessoal, como ocorre no pretérito perfeito do indicativo: beija-ste, beija-mos.
A DESINÊNCIA NÚMERO-PESSOAL – indica o número e a pessoa do verbo. Exemplo:
namorávamos desinência número-pessoal (1ª p. do pl.)
dissésseis d. número-pessoal (2ª p. do pl.)
Ouviriam d. número-pessoal (3ª p. do pl.)


LOCUÇÃO VERBAL

LOCUÇÃO VERBAL é a expressão verbal composta por dois ou mais verbos, ligados ou não por preposição.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

VEJA O VÍDEO DO RAP DO ALUNO JOSÉ LUCAS DO 8º ANO II

domingo, 12 de abril de 2009

ALUNOS REALIZAM APRESENTAÇÕES SOBRE A CF-2009

A Campanha da Fraternidade 2009 que veio este ano com o Tema: Fraternidade e Segurança Pública e o Lema: A Paz é Fruto da Justiça Social, foi trabalhada por vários professores da escola e, em especial pela Professora de Religião, Jocirléia. Os resultados dos trabalhos foram apresentados pelos alunos do fundamental II no Teatro Municipal às 15h30 do dia 08 de abril de 2009. A culminância se deu através de apresentações de peças teatrais, poesias, paródias e músicas. Observem as fotos das apresentações:











ALUNOS DA 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIOA REALIZAM SEMINÁRIOS

Os alunos da 3ª série do Ensino Médio realizam seminários sobre o Modernismo em Portugal, Pré-Modernismo no Brasil, Semana de 22: O marco do Modernismo, Primeira fase do Modernismo, Segunda fase do Modernismo: prosa, Segunda fase do Modernismo: poesia, Pós-Modernismo: prosa e Pós-Modernismo: poesia.

O Modernismo no Brasil

A Semana de Arte Moderna (1922) é considerada o marco inicial do Modernismo brasileiro.

A Semana ocorreu entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, com participação de artistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. O evento contou com apresentação de conferências, leitura de poemas, dança e música. O Grupo dos Cinco, integrado pelas pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti e pelos escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, liderou o movimento que contou com a participação de dezenas de intelectuais e artistas, como Manuel Bandeira, Di Cavalcanti, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, entre muitos outros.

Os modernistas ridicularizavam o parnasianismo, movimento artístico em voga na época que cultivava uma poesia formal. Propunham uma renovação radical na linguagem e nos formatos, marcando a ruptura definitiva com a arte tradicional. Cansados da mesmice na arte brasileira e empolgados com inovações que conheceram em suas viagens à Europa, os artistas romperam as regras preestabelecidas na cultura.

Na Semana de Arte Moderna foram apresentados quadros, obras literárias e recitais inspirados em técnicas da vanguarda européia, como o dadaísmo, o futurismo, o expressionismo e o surrealismo, misturados a temas brasileiros.
Os participantes da Semana de 1922 causaram enorme polêmica na época. Sua influência sobre as artes atravessou todo o século XX e pode ser entendida até hoje.

A primeira fase do Modernismo

O movimento modernista no Brasil contou com duas fases: a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. a primeira fase caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e idéias modernistas.

Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam estas propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais; promoção de uma revisão crítica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais; eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Portanto, todas elas estão relacionadas com a visão nacionalista, porém crítica, da realidade brasileira.

Várias obras, grupos, movimentos, revistas e manifestos ganharam o cenário intelectual brasileiro, numa investigação profunda e por vezes radical de novos conteúdos e de novas formas de expressão.
Entre os fatos mais importantes, destacam-se a publicação da revista Klaxon, lançada para dar continuidade ao processo de divulgação das idéias modernistas, e o lançamento de quatro movimentos culturais: o Pau-Brasil, o Verde-Amarelismo, a Antropofagia e a Anta.

Esses movimentos representavam duas tendências ideológicas distintas, duas formas diferentes de expressar o nacionalismo.

O movimento Pau-Brasil defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e contrastes da realidade e da cultura brasileiras.

A Antropofagia, a exemplo dos rituais antropofágicos dos índios brasileiros, nos quais eles devoram seus inimigos para lhes extrair força, Oswald propõe a devoração simbólica da cultura do colonizador europeu, sem com isso perder nossa identidade cultural.

Em oposição a essas tendências, os movimentos Verde-Amarelismo e Anta, defendiam um nacionalismo ufanista, com evidente inclinação para o nazifascismo.
Dentre os muitos escritores que fizeram parte da primeira geração do Modernismo destacamos Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Alcântara Machado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida.

sábado, 4 de abril de 2009

3º ANO REALIZA PRODUÇÕES TEXTUAIS UTILIZANDO REVISTAS

Iniciamos os trabalhos do 3º ano expondo um pouco sobre os gêneros textuais. Os alunos se organizaram e pesquisaram em diversas revistas alguns gêneros textuais conhecidos, entre eles o editorial e a carta ao leitor. Vejam as fotos das observações:











O aluno José Héricles Saraiva da Silva viaja a Brasília para a III Conferência Nacional Infanto-Juvenil do Meio Ambiente

No dia 02 de abril, o delegado escolhido na III Conferência Nacional Infanto-Juvenil do Meio Ambiente (nível municipal) o aluno do 6º ano José Héricles Saraiva da Silva, viajou acompanhado do Professor de Língua Portuguesa Pedro Alves da Silva para o encontro preparatório com todos os 25 delegados representantes do estado da Paraíba em João Pessoa/PB. No encontro foram realizadas oficinas com intuito de orientar os delegados em relação o que aconteceria em Brasília/DF. O aluno José Héricles Saraiva da Silva representou muito bem a E.M.E.F.M. Plácido Francisco Saraiva Leão, discutindo junto aos seus futuros amigos os anseios e sonhos de uma nova escola comprometida com o meio ambiente. José Héricles Saraiva da Silva embarcou às 5h10 no Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, João Pessoa/PB, acompanharam seu embarque o Professor de Língua Portuguesa Pedro Alves da Silva, a Secretária Municipal de Educação Ana Lúcia de Oliveira e a mãe do aluno. Observem as fotos da oficina e do embarque.